Dos céus de nácar
O açúcar concentrado.
Bebida feita nas nuvens
Regadas com pôr do sol.
Bebem os anjos da fermentação,
Da pureza estética e política,
Do céu em febre alcoólica.
Riem extasiados e bêbados,
Numa contemplação única da vida.
Asas pendem pelo riso eufórico,
As estrelas encorpam o líquido,
As auréolas iluminam-se carregadas.
Brilham os anjos na noite altiva,
Em riso e festa, alegria de louvor.
Os homens da terra escutam
Invejosos o furor dos ébrios do céu.
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