Simplificar um homem
É uma arte matemática
Que só a morte pode executar.
Na morte todo homem perde
Seus adicionais e multiplicadores.
O corpo frio não carrega nada em si,
Além do frio imperturbável do fim.
Morto, chega o homem puro ao pó,
A sua unidade original indivisível.
Sem vida, sua catalisadora potencial
Todo homem torna-se equivalente
Para a subtração derradeira da carne.
E come a operacional morte toda a carne saborosa
Sem deixar resto algum para determinante prova.
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