No céu de nácar do fim de tarde
Pousam as andorinhas para dormir.
É o fim da estação, fim do verão,
Dormirão as andorinhas em ninhos de sonhos,
Embaladas nos braços primordiais do inverno,
Cobertas pelos cobertores de penas e folhas.
O dia vai se fechando no círculo
E a letargia envolvendo as andorinhas.
Pesam os olhos, o cansaço, o galho,
A escuridão acompanha o ritmo das pálpebras.
Logo dormem as andorinhas passivas
Ansiando fazer sob as asas o próximo verão.
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