sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

POESIA - A MORTE DO AMIGO - THIAGO LUCARINI

Bateu à porta
A morte sem sorte.

Veio falar comigo,
Pois não matou ninguém.

Contou-me suas desventuras,
Mostrou a negativa fatura.

Inconformada, por não ter levado ninguém.
Confessou-me com pesar todo o ocorrido,

O porquê de ninguém ter morrido.
De repente, um lampejo estranho

Passou pelos seus olhos lacrimosos.
Neste ponto a minha narrativa findou.

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