Pesquei
um sonho
Nos
rios da mente.
Era
um sonho imbricado
De
várias cores e possíveis
Realizações
metafóricas.
O
sonho pescado com auxílio
De
vara, molinete, linha e anzol
Debateu-se
em minhas mãos
E
logo começou a sufocar
Fora
do seu hábitat lúdico
Tive
que devolvê-lo rapidamente
As
correntezas do rio de mim.
Para
pescá-lo de novo, mas sem feri-lo
Só
realizando-o na ação concreta de viver.
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