Qual é a minha identidade
Nesta realidade imediata?
Quem sou eu neste ato do agora?
Oceano ou fragata em naufrágio?
Quem sou eu hoje?
Quem sou eu no gerúndio?
Quem é o eu construído no tempo pretérito
Refletido no agora deste hoje e já
Tão distante no incerto futuro do amanhã?
Como posso eu afirmar um eu
Num tempo e realidade transitórios?
Sem padrões estáticos, de fato, só existe o ‘vivendo’.
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