Um
dia, me vi contando estrelas a dedo,
No
fundo infinito de teu olhar;
Mas
descobri, com tristeza, um segredo:
Não
havia nenhuma com meu nome a pulsar…
Busquei
em livros, com enorme paciência,
A
difícil arte de te encantar;
Porém,
não foi ainda inventada a ciência
De
plantar estrelas no fundo do olhar…
Tentei,
em vão, te contar com poesias,
O
vácuo que deixaste em meu sistema estelar,
Foste
o Sol que iluminava meus dias,
E
minhas noites eram inspiradas por teu luar…
Se
o amor é a força que move o Universo,
Quem
sabe, um dia, consiga encontrar,
Escondida,
sem rima, no fundo de um verso,
A
gênese de minha estrela em teu olhar…
*Marcos Avelino Martins é um poeta goiano. Achei cada verso, cada estrofe deste poema, simplesmente um tiro no coração.
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