Vou-me
pela autoestrada
Dirigindo
dentro de mim
Por
imagens planas sem planos
Sem
altas paragens ou construções.
Sigo
por este labirinto
De
asfalto e sentimento
Auriga
sem pertencimento
Janelas
abertas para intersubjetividade.
Atravesso
imensidões isoladas
Derrapo
em curvas sinuosas e insidiosas
E
caio frequentemente em buracos traiçoeiros
Nesta
autoestrada de viagens infindáveis.
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