sexta-feira, 3 de junho de 2016

POESIA - FORNALHA - THIAGO LUCARINI

Fornalha acesa
Queimado boa madeira
Uma acha, um feixe,
Um galho, uma árvore inteira.
Assim, a fornalha de bocarra
Aberta vai lambendo seu alimento
Tornando tudo em cinzas para próprio contento.
Queima a fornalha aquecendo as almas
Dos apaixonados numa cabana isolada,
Devorando corpos no crematório,
Aguardando os pecadores da vida,
O tosco metal para ser forjado.
Fornalha acesa... Queima...

Nenhum comentário:

Postar um comentário