sexta-feira, 17 de junho de 2016

POESIA - CLAREZA - THIAGO LUCARINI

Que eu alcance
A clareza do orvalho
Nas folhas pela manhã.

Uma vez que, o orvalho
É sumo extraído da densa noite,
Extrato sutil do puro breu.

Quero clareza de ideais
De conduta, do eu intrínseco,
Anseio sonhos místicos e límpidos.

Quero a transparência febril da inocência
E abandonar de vez essa brenha crua,
Turva e fadada ao escurecimento sólido.

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