Nesses silêncios solitários, graves,
Que chaveiro do Céu possui as chaves
Para abrir-vos as portas do mistério?!
Cruz e Sousa
Tão
esperado
Pedacinho
do Céu
A
sorte que não oprime os fracos
Nem
vos é réquiem dos sonhos.
O
milagre é fruto
Da
fé cultivada,
Floração
das nuvens alvas
Dádiva
bendita
Da
presença de Deus
E
entregue pelos Seus mistérios.
Sobrenatural
manifestação
Do
Paraíso escondido,
Epifania
corajosa.
Vejo
a Morada Final
Antífonas
ecoam
Concedendo
curas,
Águas
fluem do trono
Matando
a sede dos secos
Desenrola-se
o manto da paz absoluta.
É
chegado o tempo
De
milagres sacros e concretos
Os
Santos entoam cânticos.
O
chaveiro-cordeiro finalmente
Coloca
a chave-cruz na fechadura,
O
ferrolho gira com um estalo de salmos
Rangem
as dobradiças de ouro
Marcadas
com o sangue da redenção
Abrem-se
as portas da promessa
Para
as almas salvas pelo sacrifício de Cristo
O
legítimo chaveiro e verdadeiro Filho de Deus.
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