Naquele mar asfáltico
Lágrimas oleosas mancham com cores
As águas duras e lisas.
As águas em peremptória negação
Regurgitam em plena inconstância
A bela espectral miríade furta-cor.
O negror do manto estático
Não suporta a mudança indesejada.
Muitos amam as cores sobre o fundo preto,
Mas o mar, com ânsia, abomina
As lágrimas que quebram sua monotonia.
Quer o mar morrer bebendo a si próprio.
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