sexta-feira, 18 de novembro de 2016

POESIA - 6:24 - THIAGO LUCARINI

Ousada é a morte
Ao quebrar a lei

Que ninguém pôde.
Teu ofício árduo,

Leva a pena final
Aos tenros mortais.

A única em duplo
Odioso trabalho.

Ora! Pois serve
Fielmente a morte

A Deus
E ao diabo.

Vestida de alva
Apresenta-se ao justo,

É santa e esperada.
Enegrecida e escandalizada

Apresenta-se ao pecador,
Para receber teu pago final.

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