sexta-feira, 25 de novembro de 2016

POESIA - CHUVA INFINITA - THIAGO LUCARINI

São as margens e linhas
Do papel, as férreas grades
Da prisão de toda poesia?

São os limites do papel
O precipício de suicídio
De toda poesia?

São as bordas do papel
O horizonte final
De toda poesia?

São os dedos que chovem
Sobre o papel, chuva
Passageira ou infinita?

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