Em qualquer tempo subjetivo
Só me lembrarei de você.
Será sempre a estaca cravada
No coração de todos os meus neurônios.
No mar da minha memória
É o pedaço de naufrágio que boia,
Aquele, no qual, me agarro, independente
De todo o resto expressivo e flutuante.
Sou mesmo um idiot-savant
Por reter você em mim, além do tempo
Tão longe do derradeiro esquecimento
E sempre em tão perfeito surgimento.
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