Questiono o humano em mim
Para tentar elucidar qual a dosagem certa
Entre espaço, silêncio e amor.
Como não fazer do espaço: distância,
Do silêncio: morte e do amor: ódio.
Qual é o domínio comum entre duas almas?
E o que distingue a tangência do outro
Mesmo quando envoltos em promissor amor?
São três simples elementos de convívio
Que facilmente podem ser colher de mel
Ou amargo fel de envenenamento rápido.
Como identificar a que parte do estranho eu não pertenço
E saber valorizar, respeitar essa particularidade
Para não me dissolver a medida do reflexo
Tornando-me insubstancial e desfavorável.
Espero ser capaz de fazer do espaço: propriedade,
Do silêncio: reflexão contínua e do amor:
Alicerce de poder a todo cultivo e estrutura.
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