segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

POESIA - CRUZ VERMELHA - THIAGO LUCARINI

Ainda é tão fácil achar-me na tristeza
É uma espécie de segunda pele, laço.
Oro às minhas velhas estrelas internas
Em busca de orientação além do sono.
Ceder ao cansaço, a desilusão, ao calar
Das palavras não é tarefa impossível.
No final do dia a alma sempre pesa
Colher flores ou sorrisos amenizam,
Porém quando fecho os olhos
Minha cruz acende em vermelho
E uma eternidade de silêncio
Grita dentro de mim:
“Descanse em paz.”

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