Fogo
incendeia o céu
No
pôr do sol dos aflitos.
Auréolas
feridas sangram
Tingindo
os anjos e suas asas mecânicas
De
vermelho extraordinário e vulgar.
Poeira
nas nuvens é chuva líquida,
Cristalina,
nociva, que flui de um tempo
Antagônico
e patogênico. As auréolas
Choram
suas lágrimas rubras, halo de pavor.
Somente
o amor poderá nos salvar
Do
tormento dos dolentes anjos feridos
Despidos
de suas vestes de santidade.
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