De repente, num momento mágico
Vi um pedaço do azul eterno do céu
Se desprender e vir à minha direção.
Meu pedaço de paraíso perdido, enfim,
Regressava ao lar que há tanto deixou.
Veio o azul límpido cercado por algumas
Manchas da noite, mas nada que maculasse
A beleza das eras, pelo contrário, acentuava
A mutabilidade do firmamento antes tão distante.
Vieram também algumas estrelas fracas e baças,
Que eu reacenderei em grato júbilo para devolver
Ao alto do nosso lar, morada, altar, ninho de amor.
Estou completo outra vez. Feliz, cheio de sorrisos,
Pois recebi em vida, a paz do meu pedacinho do céu.
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