Teus olhos turvados de tempestade
Não conseguem ver além do cinza,
Do opaco das águas empedradas no horizonte.
Venha! Vamos clarear com amor o seu dia,
Enxugar entre macios lençóis coloridos
Todas as lágrimas acumuladas pelo tempo.
Reguemos o deserto desta cama
Com toda esta chuva guardada,
Espremeremos com nossos corpos ansiosos
Toda precipitação que não traga felicidade.
Assim, juntos, nos livraremos das tuas nuvens densas
E nos reergueremos feito sóis livres de qualquer mal
tempo.
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