O dia oferece
No seu período de vida
Duas belas poesias.
Uma quando nasce
No berço esplêndido da alva
Com a promessa de nova esperança.
E a outra, quando morre
Nas cores vívidas do leito crepuscular.
Não há fim mais digno e limpo
Quem dera fosse assim a passagem dos homens.
Vai o corpo do dia, escuridão adentro,
Sem qualquer lamento, pois é fênix imortal
Que renasce a cada manhã
Dos sonhos das estrelas e das cinzas da noite.
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