segunda-feira, 24 de abril de 2017

POESIA - CINZAS DA NOITE - THIAGO LUCARINI



O dia oferece
No seu período de vida

Duas belas poesias.
Uma quando nasce

No berço esplêndido da alva
Com a promessa de nova esperança.

E a outra, quando morre
Nas cores vívidas do leito crepuscular.

Não há fim mais digno e limpo
Quem dera fosse assim a passagem dos homens.

Vai o corpo do dia, escuridão adentro,
Sem qualquer lamento, pois é fênix imortal

Que renasce a cada manhã
Dos sonhos das estrelas e das cinzas da noite.

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