A essência do seu altar
Foi orgulho e vaidade,
Depositou sua fé fora Paraíso,
No reflexo criado de si mesmo.
Anjo de mentiras e imoralidade
Arrastou outros celestes para a lama.
O inferno iniciou-se na chama
Do seu olhar pervertido de crer ser maior
Pelo simples extrato vago da beleza singular.
No colapso da santidade emerge a insanidade.
Os Céus se rasgam em choro e sangue
Caem anjos desfeitos de asas, chuva cruel.
A queda quebra os ossos da aliança
E o diabo segue a pé e pedante, ferindo.
Sibilam os sinos o som ofídico, apontando
A calamidade sem luz que caminha entre nós.
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