Garotos maus
Não têm coração,
Portanto, tocam
O brilho das estrelas,
Quebram o ritmo
Das palavras mornas,
O espinho hirto
Da precária rosa.
Garotos maus
Não temem a poesia,
Abarcam-na num mar
De oposições e alegorias.
Garotos maus
Não choram, pois
A lágrima entrega
Toda a farsa composta.
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