Tantas idas e vindas
Mas nada significante
Sempre preso ao quase.
Quase vivi, quase morri,
Quase amei, quase senti,
Quase poesia fui, mas me abortei
Tão somente este ato foi completo.
Talvez, pela negação perpétua
Da minha alma de aceitar um lar,
De ter ou reconhecer pertencimento.
Quase sonhei, quase chorei,
Quase a Deus presenciei,
Todavia, quase acreditei mudar,
E, sempre quase, quase fui eu.
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