segunda-feira, 27 de março de 2017

POESIA - QUASE - THIAGO LUCARINI



Tantas idas e vindas
Mas nada significante

Sempre preso ao quase.
Quase vivi, quase morri,

Quase amei, quase senti,
Quase poesia fui, mas me abortei

Tão somente este ato foi completo.
Talvez, pela negação perpétua

Da minha alma de aceitar um lar,
De ter ou reconhecer pertencimento.

Quase sonhei, quase chorei,
Quase a Deus presenciei,

Todavia, quase acreditei mudar,
E, sempre quase, quase fui eu.

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