Elas não têm mais pertencimento
Mesmo estando às raízes da árvore
Quem mandou caírem
Perderem sua função.
Sequer são um tapete bonito, colorido,
Aliás, apodrecem no chão e fedem, fedem muito.
Não formam mais abrigo, não fornecem alimento,
Desprenderam-se do alto de um sonho antigo
Depois de toda uma vida, mas não subiram ao céu,
Pelo contrário, desceram a um inferno de terra
vermelha.
Folhas mortas não terão mais verão
E a árvore não chora pelo o que passou,
Pois novos rebentos belos e fortes chegam
E folhas mortas são um passado a esquecer.
É sempre mais trágico para quem morre,
Pois para estes não há mais qualquer solução.
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