sábado, 10 de janeiro de 2015

POESIA - VIDA DE COVEIRO - THIAGO LUCARINI





Abre-se a sepultura
Guarda chuva observando
Flores perfumadas
O suor escorre nas costas
O corpo desce a cova
Terra vermelha cobre o túmulo
Último cortejo da hora
Breve descanso
Daqui a pouco
Outro corpo
Nesta vida de coveiro.

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