Atrás
de um sorriso angelical
Mentes
do disfarce
Reis
do sarcasmo
Da
solidão
Famintos
de atenção
Construindo
seu reino
Num
santuário de mentiras
Macabro
e inconstante
Sugadores
de almas puras
Que
nos exterminam lentamente
Perdemos
nossos pedaços
Neste
jogo insano
De
dar sem receber
Uma
Nêmesis furiosa
Em
seu templo de egoísmo
O
que fará o humano
Se
não usar outros a seu favor
Colocamo-nos
em um santuário
Feito
de barro e falho
Neste
buraco negro de solidão
Derrubaremos
nossa construção trincada
Sobre
nossas cabeças de Hidra tola
Feridos
nós choraremos no fim
E
só restará isso:
Um
santuário quebrado, e
Feridas
incuráveis
Que
sangrarão pela eternidade.
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