quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

POESIA - ISABEL - THIAGO LUCARINI





De fáceis gracejos Isabel conquistava
Teve uma infância fácil
Não conheceu dificuldades
Frívola e supérflua
Mas dona de um sorriso faceiro
Enganava os homens com promessas
Mas jamais seria de alguém
‘Gato e rato’ seu jogo preferido
Suas curvas esbanjam feminilidade
Seus segredos a mistificava.
Pobres garotos choravam ao vê-la
Almejavam seus beijos e carícias
Porém Isabel não era de ninguém
Além de si mesma
Dama da noite, senhora do seu ‘eu’
De beleza perpétua e encantadora
Era inegável seus dotes e encantos
Quem poderia resistir
Eu não pude!
Deixei que levasse tudo de mim
Roubou meu coração e me deixou
A sonhar com aquele corpo tão perfumado
Hoje sofro por minha amada Isabel
Ladra de ilusões
Quem poderá me culpar?
Quando puser seus olhos sobre ela
Entenderá o que digo
Verás o anjo vestido de mulher
O mel do desejo fluirá
A luxúria acenderá num estopim
E então sussurrarás apenas um nome:
ISABEL.

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