De
fáceis gracejos Isabel conquistava
Teve
uma infância fácil
Não
conheceu dificuldades
Frívola
e supérflua
Mas
dona de um sorriso faceiro
Enganava
os homens com promessas
Mas
jamais seria de alguém
‘Gato
e rato’ seu jogo preferido
Suas
curvas esbanjam feminilidade
Seus
segredos a mistificava.
Pobres
garotos choravam ao vê-la
Almejavam
seus beijos e carícias
Porém
Isabel não era de ninguém
Além
de si mesma
Dama
da noite, senhora do seu ‘eu’
De
beleza perpétua e encantadora
Era
inegável seus dotes e encantos
Quem
poderia resistir
Eu
não pude!
Deixei
que levasse tudo de mim
Roubou
meu coração e me deixou
A
sonhar com aquele corpo tão perfumado
Hoje
sofro por minha amada Isabel
Ladra
de ilusões
Quem
poderá me culpar?
Quando
puser seus olhos sobre ela
Entenderá
o que digo
Verás
o anjo vestido de mulher
O
mel do desejo fluirá
A
luxúria acenderá num estopim
E
então sussurrarás apenas um nome:
ISABEL.
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