sábado, 3 de janeiro de 2015

POESIA - MOIRA E O SAPO - THIAGO LUCARINI




Era uma tarde estranha
Quando o roxo banhou o sol
Moira, bela e misteriosa
Bem que poderia prever o futuro
Assim teria evitado o caos
Mas, princesa etérea
Preferiu domar sapos selvagens
Sendo o guia para tolos
Enquanto dançava no fio da navalha
Sua batalha pessoal entre bem e mal
Para qualquer lado
Que o fiel da balança pendesse
Moira teria uma árdua batalha
Todavia, contava com amigos
Deuses, seres místicos e humanos
E é claro o sapo quase transformado.
Em sua armadura brilhante
Foi ao combate sem medo
Havia muito em jogo
Descobriu suas asas azuis
Mestiça, híbrida
Brilhou lindamente como um anjo
Conquistou a vitória
E acima de tudo
O amor resplandecente do sapo
Finalmente metamorfoseado
Em príncipe ou quase isso.

 NOTA: Poesia escrita para os personagens Moira e Tyler do livro 'Os Filhos de Ítaca' da escritora Angie Stanley.

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