sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

POESIA - SORTILÉGIO - THIAGO LUCARINI





Fui pego como tolo
No seu feitiço encantador
Na luz do luar
Envolto em pó de fada
Mordi a maçã envenenada
Furei o dedo na roca, e
Caí no sono dos amantes
Coberto por um chapeuzinho vermelho
Príncipe idiota sou
Não me dei conta
Da maquinação da sedução
Sobre o sapatinho de cristal
Agora já não importa
Que coelho entrou no buraco
Bebi da tua paixão
No País das Maravilhas
Agora quero mais
Deste sortilégio
E acordar triunfante
A cada manhã
Com o beijo de amor verdadeiro.

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