FOTO: Evelyn Postali
Nada
é mais cruel que o tempo
Tirano,
traiçoeiro, impune
Trabalha
em prol
De
destruir a beleza da juventude
E
cobrir a pele e o ferro de ferrugem
Corroendo
as entranhas do ser
Velho
Tempo, Mão de Deus
Rogo-te
piedade
Não
acabe com aquilo que sou
Livra-me
do teu beijo ferrugíneo
De
hálito carrasco
Que
leva o brilho embora
Aplaca
tua fúria
Nos
ponteiros do relógio.
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