segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

POESIA - SAPO - THIAGO LUCARINI

O girino
Dono do seu destino
Confeccionou patas
Perdeu a cauda
Deixou seu desatino
Juvenil de lado.
Hoje, velho,
O sapo
Pobre batráquio
Solitário
No frio lago
Vive coaxando
Para a lua distante
Sonhando ser
Outra vez

Pequenino.

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