A
lua pálida
De
face amuada brilhou
No
meu jardim de ossos esquecidos
Feito
nos vales da minha memória.
Ossos,
estes, de gente que enterrei
Ainda
em vida, e que o tempo
Carnívoro
tratou de tirar a carne,
A
cara, toda lembrança e sentimento.
Deixando
para trás no meu
Cemitério
particular e sem covas
Apenas
álgidas flores brancas
De
ossos esquecidos.
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