Que
árduos mistérios guardam?
Como
conseguem ainda preservar algum calor?
Será
isso resquício de um passado amor?
Ternos
braços fantasmas
Que
meu corpo abarca
Como
posso eu sentir tal toque abstrato?
Talvez,
sejam meus sentidos de vício
Esperando
achar um novo indício
Nestes
dias funestos de duro martírio.
Lágrimas
fantasmas
Estas
não estão além do irreal
São
minhas. Derramam-se invisíveis
Por
dentro. Meus olhos áridos
A
vista alheia, porém sensíveis, e em silêncio
Choram
por um alguém apagado do tempo.
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