terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

POESIA - PRESENÇA FANTASMA - THIAGO LUCARINI

Cálidas mãos fantasmas
Que árduos mistérios guardam?
Como conseguem ainda preservar algum calor?
Será isso resquício de um passado amor?

Ternos braços fantasmas
Que meu corpo abarca
Como posso eu sentir tal toque abstrato?
Talvez, sejam meus sentidos de vício
Esperando achar um novo indício
Nestes dias funestos de duro martírio.

Lágrimas fantasmas
Estas não estão além do irreal
São minhas. Derramam-se invisíveis
Por dentro. Meus olhos áridos
A vista alheia, porém sensíveis, e em silêncio

Choram por um alguém apagado do tempo. 

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