No alto dos seus oito
anos, Chirley adquiriu um medo mortal do período de chuva. Dias atrás, durante
um evento líquido no meio da noite, seres brilhantes, com corpos anormais em ziguezague
e cabeças retangulares, surgiram para ela. Anunciaram que não a machucariam, muito,
pois precisavam da sua chuva particular, por isso, logo voltariam.
Chirley sentiu a
mudança no vento no final de tarde, seus olhos marejaram. Seus pais afirmaram
que ela estava crescidinha demais para inventar tais bobeiras. Já deitada para
dormir, a chuva assolava sua janela. Um trovão ribombou, ela suava de nervosa,
um raio foi seguido por um clarão que trouxe ao seu quarto os seres da
tempestade. Havia dois deles, sem delongas, eles se aproximaram de Chirley, um
de cada lado da cama. Instintivamente, ela cobriu a cabeça, porém ainda podia
vê-los através do cobertor devido à luminosidade intensa emitida pelas
criaturas. Os seres, sem anúncio, a tocaram. Chirley gritou em desespero, eles
a queimavam profundamente, fazendo-a chover.
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