O horizonte
É precipício para o novo,
É queda
Para descoberta,
É a abertura
Da boca do céu
Para línguas, histórias
E estrelas desconhecidas,
É a guilhotina
Para velhas correntes.
O horizonte
Borda da vida
É azul flor
Em perpétuo desabrochar,
É sepultura limiar
Para os que ficam,
É só o início
De uma jornada
Tão profunda
Quanto à capacidade
De os olhos e dos pés
De enxergar e ir além.
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