Para o poeta as linhas são rios, águas da vida, leito precioso de onde pesca seu alimento insubstancial e na sua correnteza navega feito folha à deriva sem âncora, pois sincera maravilha é seguir sem aprisionamento ou amarras. As margens revelam possibilidades incontáveis, se por acaso o rio seca basta paciente espera e logo tudo volta a jorrar verve. Os rios do poeta são de corpos líquidos diversos, possuem água de bom sustento, manancial, milagre e dificilmente hão de oferecer sede ou fome.
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