No meio da chuva entediante
Anjos lavam suas asas embaçadas
Das falsas orações impregnadas.
Querem banhar-se na utopia do arco-íris
E beber das suas cores de ilusão reflexiva.
Anseiam novo prisma, livres de amarras.
Eu os vejo sob as águas chuvosas,
Eles não me percebem, uma vez que,
Meu silêncio falho, ateu e modesto
Apenas gera a chuva, na qual, banham.
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