quinta-feira, 31 de agosto de 2017

POESIA - DESFEITO DAS TEMPESTADES - THIAGO LUCARINI

As tempestades morrem 
As águas secam e o firmamento

É lápide sem marca além do azul.
Novas nuvens em alvo epitáfio circulam

Vagam pelo céu sem fixação
Não permitindo exata localização

Do corpo desfeito das tempestades
Sem manchas ou ossos o alto anil

Nunca apresenta resquícios das tragédias
Tempestuosas que sobre ele se abatem.

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