Verdades
póstumas
Crisântemos
tristes
A
vítima repousa no caixão
Em
casulo fúnebre
Dorme
no embalo da morte, e
Sonha
com o paraíso distante.
Defunto
fresco ou apodrecido
Eis
o nosso destino irreparável
No
cemitério de almas
Celeiro
dos benditos
O
fim nos aguarda e não tarda
Aos
pés do seu epitáfio
Deixo
a ti uma rosa vermelha
Em
lembrança da beleza
Daqueles
que já se foram.
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