quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

POESIA - ROSA VERMELHA PARA DEFUNTOS - THIAGO LUCARINI



Verdades póstumas
Crisântemos tristes
A vítima repousa no caixão
Em casulo fúnebre
Dorme no embalo da morte, e
Sonha com o paraíso distante.
Defunto fresco ou apodrecido
Eis o nosso destino irreparável
No cemitério de almas
Celeiro dos benditos
O fim nos aguarda e não tarda
Aos pés do seu epitáfio
Deixo a ti uma rosa vermelha
Em lembrança da beleza
Daqueles que já se foram.

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