Palco
terra de loucos
Vertente
do que é belo
Lar
das encarnações encenadas
Solo
dos velhos deuses
Mundo
dos sonhos fabricados.
O
palco é fascinante
Tanto
para aquele que vive dele
Quanto
ao que o assiste.
O
palco é dono de magia própria
Tão
versátil e sem preconceito
Aceita
tudo, tudo mesmo
Guarda
em seu corpo tablado-sagrado
Infinitas
histórias e peças-pedaços da vida
A
repousarem atrás das pestanas de tecido
Que
velam os olhos da fantasia.
Quando
finalmente apagam-se as luzes
O
palco respira aliviado
Missão
cumprida!
Todavia,
amanhã, será outro dia
Novo
ato famélico iniciará
Despontando
como sol no horizonte.
Hoje
deixemos de lado por um instante
Atores,
bailarinos, musicistas, palhaços
Glória
ao prato-palco da arte
Onde
os insubmissos se banqueteiam
Desligam-se
os holofotes
Cerram-se
as cortinas
Aplausos
ao palco!
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