O
céu caiu em enxofre
A
terra fendeu-se
O
mar pegou fogo
A
trombeta tocou
Arauto
do Juízo Final
A
verdade despenca em chuva ácida.
Na
Estação Esperança
Embarco
no trem das almas
No
horário marcado do fim
Não
era o último expresso da noite
Mas
o último da vida.
A
viagem avança
A
fumaça sobe em agonia fantasmagórica
Pela
janela vejo do lado de fora
A
existência passar
A
destruição vem em ondas
Extinguindo
o que antes foi
O
jardim da criação.
Anjos
e demônios batalham
Os
espelhos caem
Finda-se
a humanidade
O
trem apita
Última
parada:
A
Casa de Hades
Bem-vindos
ao julgamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário