Palavras
são melífluas
Fluem
como um rio
Desaguando
no saber
Palavras
são como rosas, belas
Porém
possuem espinhos
Palavras
ao vento são destrutivas, e
Trazem
pesadelos a vida
Palavras
são damas, são víboras
Sendo
sua doçura ou veneno
Determinados
pela língua ou mão que a utilizam
Minhas
palavras podem ser eufóricas e cansadas
Boas
e más, belas e feias
Mas
nunca vazias
Palavras
são senhoras, são escravas
Brotam
de mentes e livros
Alimentando
almas.
Por
isso, são donas irrevogáveis
Da
criação imaginária
E
rainhas da força matriz
A
nascente originária de tudo.
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