terça-feira, 23 de dezembro de 2014

POESIA - CRIMINOSO - THIAGO LUCARINI



Barulho
Ouço disparos
Balas voam
Outro assalto
Rendeu-me, roubou-me
Abusou, violou
Esquartejou meus direitos.

Não coloquei muro
Não fiz seguro
Seguro agora estarei
Em meu caixão inviolável
Morto por um criminoso
E o culpado disso?
Segundo as autoridades
Sou eu, o inocente.

Por ser um cidadão de bem
Sem sorte
Nem na morte
Tive a dignidade
Negada nesta vida bandida.

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