Sangra o mês
Como quem sofreu
Ferida mortal.
É tempo de cair
E ir esgotando-se
Pelas marcas abertas
No seio do céu,
Negras, pesadas,
De sangue cristalino,
Límpido, a transferir
Vida aos terrenos vampiros
Sem mística ou noite
Sedentos de sede
No coração do dia
E cansados do período
Do céu curado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário