No meu conto mais negro
Não há fim por bela morte.
O padecer e tormento, eternos,
São representados pela separação
Do vivo com o amor verdadeiro.
Não existe final mais pesaroso e triste,
Pois a morte pode ser descanso
E nova chance de união, porém
A desilusão é algo que permanece,
Que cresce e se alastra no coração,
Colmeia de outros sentires de ferrões.
Portanto, no meu conto mais escuro,
Não há morte de pessoas apaixonadas,
Ali, só enterro o oxigênio do amor.
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