À
beira do tortuoso caminho
Uma
insigne figueira
Floresceu
alva e soberana.
Fecundadas
pelo milagre as flores
Geraram
frutos de sabedoria.
Um
homem faminto e egoísta
Ao
passar, por ali,
E
ver os figos maduros
Não
se deteve e se fartou.
Empanturrado,
seguiu sua senda
Morrendo
pouco depois.
Noutro
dia, outro homem
Passou
por aquelas bandas da figueira
Viu
os figos maduros e suculentos
Estava
com fome, mas lembrou-se
Dos
seus irmãos que padeciam do mesmo mal.
Poderia
muito bem tê-los comido sozinho,
Contudo,
colheu os frutos em sua capanga
E
levou-os para sua desprivilegiada casa,
Repartindo
os figos entre todos.
O
homem ao calar sua sofreguidão
Não
só presenteou o estômago
Como
também ganhou enorme sabedoria.
Ele
nunca mais sentiu fome.
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