Somente o teu abraço
Me faz um super-homem, mãe.
Tão somente as tuas palavras amargas
Me fazem inconsistente pó, lágrimas do vento.
Juíza da minha inutilidade ou redenção,
Curandeira de feridas do corpo e da alma.
Aquela que vai à frente do caminho
Tirando os espinhos, mas não todos,
Pois alguns acúleos servem de lição.
Verte de ti o sangue, o leite, a criação.
Segue com flores em tons de vermelho vivo
Com todo esplendor ambíguo de ser mãe.
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