Jáa não há pertencimento,
Vontade de ficar, permanecer,
Paredes para eu chamar de lar,
A ausência não tem cura
Apenas muda de nome.
Agora sou vento sem matéria
Disperso entre alegrias e lamentos
Pela rotação inconstante do coração.
Minhas raízes de ar estão fofas,
Desprendidas do solo duro
Qualquer hora dessas tantas
Tranço-as em asas e saio voando.
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