Olhei as flores
Aquilo que no ‘agora’ são
Até deixarem de ser.
Tenho a arte de pelo olhar
Decompor algo no tempo,
Pela retina ampliar sua ação.
Após desfeitas as flores
Cerra-se também meu olhar
E vou-me cego a procurar
Outro algo para contemplar
O rico fim em nós.
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